Oitava Colina

Blog nada a ver, só por distração...

10/28/2006

Está chegando a hora...

Pois é... nesta semana estarei de mudança. Irei morar em Uberaba (lugar onde estudo e trabalho), e deixarei Conquista (esta pequena cidade da foto ao lado). Só voltarei para visitar a família de vez em quando. Uberaba, aí vou eu!!!!

10/25/2006

Aulas 24 e 25, ou: Não estive aqui

Nessas aulas, com certeza o professor André deve ter explicado alguma coisa interessante, passado algumas imagens bacanas, maaaas... eu não estava. Ontem era pra ter entregado um trabalho de Estética, mas ainda nem terminei (que a Valéria não leia esse blog... hehe!). Mas não estava por um bom motivo, um mini-curso para ajudar o segundo período (do qual faço parte) a enfrentar o Provão da Comunicação Social no dia 11 de novembro. Eu ia dar uma opinião sobre esse provão mas deixa quieto. De toda forma, é um meio de aprender alguma coisa. Só espero não levar falta nas matérias...

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No entanto... como ninguém é de ferro, sacrifiquei a aula do cursinho ontem para ver as apresentações do pessoal do primeiro período; valeu a pena, pois os trabalhos sobre os anos 70 e 80 foram nostalgia pura!!!! Parabéns aos grupos!!!!!

Fim de semana - parte 2

Continuando... o filme foi no domingo à tarde, e à noite foi a vez de uma apresentação de dança. Foi no recém-inaugurado Centro Cultural do Senai; houve um pequeno longo discurso e depois a apresentação de dança, que infelizmente não me recordo o nome. Mas estava ótima, os bailarinos dançaram ao som de várias músicas nacionais e internacionais, realizando performances belíssimas e emocionantes. Pena que acabou logo... De toda forma, foi um ótimo programa, ainda mais quando se está em boa companhia: meus colegas de classe Paulo Diogo, Eliane, Kaká e Gisele, que estão na lista das boas amizades que estou ganhando ao longo desse curso. Um abração pra vocês!!!!!!
Ah, e quando estava indo com meu irmão buscar meus pais que haviam ido ver o Roberto Carlos, ainda deu pra ouvir as últimas canções do Rei: Cavalgada, É preciso saber viver e Jesus Cristo! São tantas emoções... hehehe!!!!

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Falando em dança, uma crítica negativa e antecipada à tradução de um filme que ainda estará em cartaz: Step up, que significa mais ou menos "um passo à frente", recebeu o ridículo título de Ela dança, eu danço... Blé, faça-me o favor...

10/23/2006

Fim de semana... Parte 1

Tirando uma gripe que quase estragou tudo, meu fim de semana foi beleza. Vamos aos fatos?

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Lembram-se do que escrevi semana passada, sobre o lance de agir como criança de vez em quando? Foi o que fiz domingo: assisti a Deu a louca na Chapeuzinho.
Para minha sorte eu não era a única maior de idade na sala, hehe... mesmo havendo uma quantidade considerável de pirralhos, estes se comportaram. Aliás, percebi que as risadas mais altas não eram das crianças. Como eu disse, soltar seu lado "dez anos de idade" de vez em quando não mata.
Voltando ao assunto, o filme é uma animação bem simples, em comparação a outras produções. No início, parece a velha história da Chapeuzinho Vermelho: o Lobo tenta atacar a protagonista, a avó está amarrada no armário e surge um lenhador (sim, lenhador e não caçador, mas isso tem uma razão de ser) que aparentemente será o herói; então, de repente, aparece a polícia (formada por um urso mal humorado, uma cegonha metida a inteligente e um bando de porcos completamente abobalhados) e todo mundo é detido pra prestar depoimento. Quando o capitão urso já declara ser o Lobo o culpado, surge Pirueta, um sapo investigador, que pede para que nada seja feito precipitadamente, pois até num caso como esse seria interessante ouvir todas as versões dos fatos, que não são o que parecem (parece uma dica para jornalistas, hein? Hein? Tá, parei...)
Na verdade a polícia está investigando o caso de um misterioso ladrão de doces, que causou a falência de várias docerias da floresta. E, como a empresa da Vovó (para quem a Chapeuzinho faz as entregas) ainda está funcionando, claro que ela é suspeita de estar querendo monopolizar o ramo de doces. E o seu livro de receitas se tornou alvo da cobiça desse ladrão, que ninguém sabe ainda quem é.
Vamos comentar um pouco sobre as personagens... Chapeuzinho é uma pré-adolescente que deseja uma vida diferente da que leva; ela está cansada de levar a cestinha de doces em sua bicicleta, quer ter mais liberdade, como toda menina nessa idade. O Lobo, apesar da cara de mau, é na verdade um repórter disfarçado, que deseja escrever uma notícia para seu jornal; vive acompanhado de Ligeirinho, um esquilo fotógrafo que fala extremamente rápido. Além disso, ele é bem sarcástico (perguntado se era um lobo, ele responde: "Não, eu sou um poodle, é que eu esqueci de me barbear...") e bastante interessado em desvendar o mistério - para preservar sua imagem, claro.
O lenhador na verdade nem é um lenhador: é um ator cujos sonhos são interpretar um lenhador numa propaganda de pomada (para mãos de lenhadores, vejam só) e ter uma bandinha de música alemã. Ele antes vendia doces, mas com o ataque do misterioso ladrão teve que procurar outra função. É um homem forte e intensamente pateta, mas de bom coração. Coitado, né, entrou de gaiato nessa história. Por sua vez, a Vovó é o oposto do que parece ser. Em vez de ficar em casa vendo novela e tricotando, a Vovó pratica esportes radicais, na água, no gelo e no ar. Obviamente ninguém, nem mesmo a Chapeuzinho, desconfia dessa vida dupla. E a Vovó é boa também em lutas, quando diz Banzai!... os bandidos têm mais é que fugir...
No final, descobre-se a verdade sobre o bandido dos doces, que na verdade é um personagem bem bonitinho e fofinho... mas que no fundo é beeeeem malvado. Pra fechar essa análise, algumas das melhores partes do filme:
- Atenção na cena da Chapeuzinho cantando: de repente surge um bando de castores (ou ouriços, não reparei direito) em cima de uma árvore vestidos e requebrando a la... Village People!!! (Hey, hey, hey! Macho, macho man... lembraram?) O índio, o motoqueiro... direitinho!
- Pirueta perguntando pra Chapeuzinho:
- Por que chamam você de Chapeuzinho Vermelho?
- Porque eu uso capuz.
- E quando você não está usando capuz?
- Eu sempre uso.
- A tatuagem (isso mesmo!) na nuca da Vovó: um GGG, parodiando o XXX do personagem de Vin Diesel no filme Triplo X (em que o protagonista fazia esportes radicais que nem a Vovó).
- A última cena musical em que "vermelho vira azul" (lembrando que blue quer dizer também triste em inglês), em que todos os objetos se tornam azulados, reforçando o tom melancólico da cena.
- E finalmente... o bode da montanha. É o personagem mais "mala sem alça" e o mais hilário, ainda mais cantando; pra terminar, vai a letra da canção (se bem que ver ele cantarolar sem parar é bem melhor!). Quando Chapeuzinho pergunta por que ele não pára de cantar, ele responde...
EU NÃO CONSIGO, BEM QUE GOSTARIA
UMA BRUXA DA MONTANHA ME ENFEITIÇOU 37 ANOS ATRÁS
E SE EU QUISER FALAR, TENHO QUE CANTAR
FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALEI? FALOU!
VOCÊ VEIO AO BODE CERTO!
FOI HÁ TRINTA E SETE ANOS, UM FEITIÇO CAIU EM MIM
AGORA QUANDO EU FALO TENHO QUE CANTAR ASSIM
PRA VIVER CANTANDO, PRECISO ME ISOLAR
POR ISSO ESTA CABANA É MEU LAR
QUEM VIVE NA MONTANHA TEM SEMPRE O QUE TEMER
POR ISSO É BOM VOCÊ SE PRECAVER
LA-RI-LEI-LEI-REI-LEI-LEI-REI-LEI-LEI-LEI
LA-RI-LEI-LEI-REI-LEI-LEI-RÁ . BÉE (2X)
TENHO CHIFRES ABRIDORES E PRA CHAVES RECOLHER
TENHO CHIFRES PRA SINTONIZAR A IMAGEM DA TV
TENHO CHIFRES PARA DESTAMPAR, BONITOS DE SE VER
TENHO CHIFRES PARA O QUE VIER, EU SEI ME PRECAVER
PRECAVER, PRECAVER, EU DIGO PRA VOCÊ
É SEMPRE MUITO BOM SE PRECAVER
PRECAVER, PRECAVER, SE NÃO QUER PAGAR PRA VER,
CUIDADO É COISA BOA DE SE TER
LA-RI-LEI-LEI-REI-LEI-LEI-REI-LEI-LEI-LEI
LA-RI-LEI-LEI-REI-LEI-LEI-RÁ
DAG-LING-DAG-LING-DAG-LING-É BOM SE PRECAVER
TEM UMA AVALANCHE VINDO E NÃO DEU PRA PRECAVER
RUGINDO IGUAL LEÃO FEROZ, ASSUSTA PRA VALER
NÃO FOSSE ESSE FEITIÇO EU BERRAVA EM PORTUGUÊS
MAS JÁ QUE É PRA CANTAR, VOU ME ACABAR NO TIROLÊS

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Calma que tem mais comentários sobre o fim de semana...

10/21/2006

A feijoada que derrubou o governo


Esse é o título do livro que comentei na aula de Trep - os novos seminários de livros, lembram? - de autoria de Joel Silveira. E vou falar uma coisa, é simplesmente um dos melhores livros que já li!
Joel Silveira foi um dos maiores jornalistas brasileiros nos anos 40, 50, 60 e 70. Atualmente ele está bem idoso, mas mesmo assim continua com uma opinião firme e um comentário afiado (seu apelido era "víbora", justamente pela objetividade e crítica de suas reportagens). Para comprovar o que digo, acessem esse site e confiram uma entrevista que fizeram em 2005: http://www.aol.com.br/revista/materias/2005/0018.adp ; com quase noventa anos, Joel "manda bem" em sua análise da realidade e da história.
História que ele conhece bem, já que esteve em seus principais acontecimentos. Joel Silveira foi correspondente na Segunda Guerra Mundial, entrevistou personalidades políticas, artísticas e literárias de peso como Juscelino Kubischek, Jânio Quadros, João Goulart, Graciliano Ramos, Gilberto Freyre, Paulo Mendes Campos, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Monteiro Lobato, Nássara, além de ter feito uma entrevista com os bandidos sobreviventes do bando de Lampião. Só não conseguiu entrevistar direito Getúlio Vargas, mas ainda assim Joel faz muitas observações sobre o governo desse presidente. Esteve, como todo jornalista, arriscando a pele e o emprego na ditadura de Vargas e durante os "anos de chumbo" dos governos militares nos anos 60-70.
Todas essas aventuras e desventuras de Joel Silveira são narradas em A feijoada que derrubou o governo e em A milésima segunda noite da Avenida Paulista; neste último, inclusive, ele escreve alguns artigos sobre a alta sociedade paulista dos anos 40, suas festas, futilidades e vaidades - sempre, é claro, de forma crítica, comparando a vida boa dos empresários com a dura realidade dos operários que sustentavam todo esse luxo.
Enfim... não há espaço pra comentar todas as histórias de Joel Silveira. O que posso dizer para fechar esse assunto é: leiam essas obras porque são excelentes exemplos de jornalismo literário.

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Abaixo alguns trechos, pra vocês sentirem vontade de ler os livros...
"Quanto a mim, confesso, sem modéstia, que se alguma válida consegui fazer em minha função de repórter, devo isso ao estômago de que disponho, uma bolsa de couro curtido onde quase não há lugar para a náusea; e do qual muito raramente sinto a presença. O que não acontece com o coração, embora este esteja há muito tempo calejadíssimo. O fato é que vez por outra ele amolece diante de um fato mais pungente de que fui testemunha. Afinal, coração é para isso mesmo - e se ele não se comove ou não se revolta, que adianta tê-lo?"
"A guerra, como já disse, é cheia de truques, todos nojentos; e um dos mais nojentos é fazer com que alguém que com ela conviveu durante meses acabe sendo condicionado por ela (...). Por isso é que costumo dizer que cheguei à Itália com 26 anos e voltei com quarenta, embora lá só ficasse pouco mais de oito meses. Ao contrário do poeta, não foi exatamente por delicadeza que naqueles quase nove meses perdi uma parte da minha mocidade, ou o que restava dela. A guerra, repito, é nojenta. E o que ela nos tira (quando não nos tira a vida) nunca mais nos devolve."

Aula 23, ou: Um pouco de ciência

Essa aula foi na base de slides, e o assunto foi ciência da comunicação, ou seja, todas as teorias que explicam como a comunicação funciona, sobretudo através dos meios de comunicação em massa. Resumindo para não ficar muito confuso, o fato foi que, através das teorias explicadas pelo professor André, pudemos perceber que estratégia e manipulação são palavras rotineiras para aqueles que querem fazer da comunicação algo controlado, que apenas distraia as massas mas não as aproxime da visão crítica dos fatos. E esse lance de manipular muita gente não é de agora, desde a época em que a comunicação era na base do boca-a-boca, ou seja, antes da televisão, jornal e rádio, as pessoas só são informadas sobre aquilo que meia dúzia acha que deve ser divulgado. A verdade está lá fora, como já dizia aquele seriado, mas muita gente insiste em fechar a janela...

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O professor teve que se virar com seu notebook mesmo para a projeção dos slides porque o aparelho próprio para isso não tinha sido mandado... mas tudo bem, improviso é parte do magistério - eu que o diga, já dei uma aula de literatura utilizando 3 canudinhos que por acaso encontrei na hora do recreio na sala de professores... e foi uma das minhas melhores aulas!

10/17/2006

Aula 22, ou: Apenas mais um trabalho


Nada de mais a acrescentar sobre essa aula, é que foi a explicação de um trabalho em grupo a ser feito em conjunto com a matéria de Criatividade em Comunicação. Só isso, crianças...

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O pavãozinho acima? Ah, sim, é porque meu grupo ficou encarregado de analisar a cor verde, então...

10/15/2006

Aguardem...

Hihihihihi... (estilo risadinha fatal de vilão de desenho). Crianças, estou planejando algumas novidades para incrementar este humilde blog, novidades que eu pretendo ajeitar ainda nessa semana... obviamente serão das boas! Até lá!

Dia dos professores!!!!

Hoje é dia dos professores, ou seja, é meu dia... e todos os que trabalham na mesma área que a minha merecem este dia. Quem é professor sabe o trabalho que temos de planejar aulas, corrigir provas e trabalhos, explicar matéria pros meninos, aturar alunos mais preguiçosos e mal educados, fazer reuniões, e tudo isso recebendo um pagamento que, sinceramente, poderia ser bem melhor... Nosso trabalho sempre foi louvado por poetas, mas a realidade nem sempre é justa conosco, visto que nosso trabalho não é só transmitir conteúdos, em muitos casos temos que ser, ao mesmo tempo, professores, amigos, psicólogos e até mesmo pais e mães dos alunos, que muitas vezes vêm de suas casas para a escola carentes não só de conhecimento, mas também de amor, de compreensão, de correção.
Assim, desejo um abraço a todos os meus colegas de profissão, que o nosso país saiba valorizar a educação para seu próprio bem!!!

10/13/2006

O rock passou por aqui e deixou um recadinho...


Bem, eu não falei muito sobre a aula de terça porque simplesmente não gostei do modo com que o rock foi tratado... porque ele é um estilo musical mais fácil de ser produzido e divulgado não significa que ele seja um monte de músicas feitas de maneira mastigada, não! Da mesma forma que há muita música ruim, há um punhado de músicas ótimas, e tem mais: cada um tem o seu gosto e o direito de gostar do que quiser. Criticar também, mas não de maneira a menosprezar o gosto alheio.

E pra finalizar, vai a letra de uma de minhas preferidas (e olha que eu gosto de um monte!):

Pearl Jam - Black

Hey...oooh...
Sheets of empty canvas,
Untouched sheets of clay...
Were laid spread out before me
As her body once did.
Oh all five horizons
Revolved around her soul
As the earth to the sun
Now the air I tasted and breathed
Has taken a turn
Oh and all I taught her was everything
Oh I know she gave me all that she wore
And now my bitter hands
Chafe beneath the clouds
Of what was everything?
All the pictures have
All been washed in black,
Tattooed everything
I take a walk outside
I'm surrounded by some kids at play
I can feel their laughter so why do I sear?
Oh and twisted thoughts that spin 'round my head
I'm spinning, oh, I'm spinning
How quick the sun can drop away
And now my bitter hands cradle broken glass
Of what was everything?
All the pictures have, all been washed in black,
tattooed everything...
All the love gone bad
Turned my world to black
Tattooed all I see, all that I am, all I'll
be...yeah...
I know someday you'll have a beautiful life,
I know you'll be star,
In somebody else's sky,
But why, why, why
Can't it be, oh can't it be mine?

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Gostaram? Espero que sim...

Sexta-feira - e treze...

Supersticiosos de todos os cantos, uni-vos. Separem seus pés de coelho, façam figa, fujam de todos os gatos pretos que surgirem na esquina (principalmente se for em algum cruzamento, o que equivale a uma encruzilhada), ponham suas ferraduras atrás da porta e... vão caçar alguma coisa útil pra fazer, por favor... Hoje é sexta-feira treze, e daí? Pessoalmente isso pra mim não representa nada, azar ou sorte a gente tem em qualquer dia do mês ou da semana. Sexta-feira treze só me lembra um nome de filme que rendeu muuuuuuuuuuuuuuitas continuações - uma pior que a outra, diga-se de passagem. Então, em vez de ficar com medo do dia de hoje, vamos aproveitar a sexta-feira fazendo algo de bom, que tal?


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Mas não pensem que sou contra os supersticiosos. Só acho que exagerar faz mal...

10/12/2006

Dia das crianças!!!!


Hoje é dia das crianças... dia de alegria, dia de lembrar que já fomos crianças um dia e que de vez em quando podemos nos dar a liberdade de retornar momentaneamente a esse tempo, fazendo pequenas criancices como comer um doce fora de hora, assistir ao Pica-Pau, dar uma risada bem alta, fazer beicinho, bater o pé ou encher o blog acadêmico de desenhos que nem eu estou fazendo... hihihihihi...
Nesse dia, vamos pensar em todas as nossas crianças do Brasil, para que elas tenham um bom futuro. Que elas cresçam com saúde, tenham um lar e uma família, escola e alimentação, ou seja, tenham todos os direitos que a lei lhes garante no papel, mas que infelizmente nem sempre são cumpridos na prática. Apesar disso, é necessário lutar contra tudo aquilo que faz com que uma criança deixe de ser criança; ela em hipótese alguma deve ser humilhada, desprezada, abandonada, explorada ou agredida, porque isso fará dela uma pessoa muito infeliz e traumatizada no futuro.
E tem mais... Na qualidade de pais e professores, nós adultos temos o dever de ensinar nossas crianças valores que há muito andam perdidos: respeito, cidadania, solidariedade, partilha, amizade, afeto, agradecimento. Não adianta encher o filho de presentes se os pais não o ensinam a brincar com outras crianças, a agradecer, a pedir licença, a se desculpar. Parece bobagem, mas são essas pequenas coisas que ajudam o ser humano a conviver melhor na sociedade, e é na infância que aprendemos - ou desaprendemos - a agir com cidadania e educação.
Enfim... feliz dia das crianças, pirralhada!!!! E bom feriado prolongado para os marmanjos!!!!! E pra finalizar...




DESLIGA ESSA TV E VAI BRINCAR LÁ FORA, MOLEQUE!!!!!!! Hehehehe...

Aulas 20 e 21, ou: Sei não, gente...

... mas eu particularmente não gostei muito das aulas de fundamentos dessa semana. Segunda foi um debate que pra mim não rendeu muita coisa, sobre cultura de massa e indústria cultural... na terça, o professor André passou a aula inteira tocando guitarra e criando uma letra de música com os alunos, mas pra mim aquilo foi mais uma crítica musical do que uma aula mesmo. Sei lá, eu devo estar ficando velha, mas eu acho que não foi uma aula legal. Bom, mas não se esqueçam que esta é uma opinião minha...

10/07/2006

Observando a imprensa

Trecho de mais um artigo do Observatório da Imprensa:

Os cabrestos estão esgarçados
Por Alberto Dines em 2/10/2006
As primeiras interpretações sugeridas pelos apertados resultados eleitorais de domingo (1/10) têm a ver com a mídia: os grotões entraram para o universo mediático. Passaram a fazer parte das audiências, são sensíveis ao noticiário.
Portanto, é possível imaginar que:
** Os grotões não aprovaram a ausência do candidato Lula no debate na TV Globo;
** Os grotões ficaram impressionados com as fotos da dinheirama do dossiê IstoÉ-Vedoin.
** E, apesar da miséria, os grotões diminuem de tamanho. Se não em termos estatísticos, certamente nas suas percepções sobre o que é certo e errado.
Significa que pobres também se preocupam com corrupção, significa que a questão moral não se circunscreve às "elites" e começa a arrombar os currais.

O que Dines quer dizer é que, antes, os grotões, ou seja, as regiões do Brasil distantes, pobres ou esquecidas da mídia, não eram considerados como importantes para certos assuntos, como eleições ou opinião política. Somente agora, quando um governante que se diz "do povo" se encontra em situação crítica - escândalos envolvendo seus auxiliares e mau desempenho nas eleições - é que alguém se lembrou que os grotões brasileiros votaram e acompanharam as notícias sobre a corrupção. Deixaram de ser simplesmente regiões esquecidas para serem componentes importantes no exercício da democracia.
Muito bom isso, mas eu notei uma certa ironia do jornalista ao dizer que a questão moral é exclusiva de elites... não concordo, se ele mesmo notou que os pobres perceberam a situação em que a política se encontra, significa que as classes baixas possuem senso crítico.
Por hoje é só, boa noite...

Aula de Trep, ou: Que chuva, hein?

Ontem, sexta, foi mais uma aula de Trep; na verdade vamos ser sinceros: aula mesmo não teve, o que o professor André fez foi comentar sobre os esboços de reportagens sobre Moda que fizemos nas semanas anteriores. Pois bem... admito que a minha não ficou muuuito boa, mas ainda há chances de melhorá-la. Colocarei-a aqui, claro, assim que eu fizer as devidas correções.
Ah, sim, e enquanto estávamos dentro da sala pudemos ouvir a tremenda chuva que caiu ontem sobre Uberaba... nossa, cada trovão... felizmente eu não tenho medo de tempo feio. Tanto que nem me importei de viajar 40 minutos de moto, debaixo de uma chuva mais ou menos forte, em plena 050, há umas duas horas atrás... mas, voltando ao assunto, o que pudemos ver na aula de ontem foi que, por mais que a gente ache que escreveu bem, ainda há muito o que aprender e corrigir.

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Minha amigona Lilly, que todo mundo conhece como a maior fã do RBD do bloco J, acabou de comprar uma caixa de dvds que, assim que ela terminar de ver, emprestará pra mim. Sabe qual o título?? Pássaros Feridos!!!!! Pois é, no texto anterior comentei do livro, futuramente falarei da série!!!! Valeu, Lilly!!!!!!!!

10/04/2006

Dica de leitura


Nesta semana, o SBT começou a reprisar uma minissérie norte-americana de 1983, série esta premiada e aclamada por público e crítica. E, como é uma adaptação de uma obra literária, eis aí um trecho original para vocês sentirem do que se trata:

"Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar, e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e despende um canto mais belo que o da cotovia e o do rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro pára para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Porque o melhor só se adquire à custa de um grande sacrifício... Pelo menos é o que diz a lenda."

E assim se inicia Pássaros Feridos (The thorn birds, 1977), da escritora australiana Collen McCullough, romance que dá nome à minissérie. Nesses tempos de meios de comunicação eletrônicos fica até meio careta dizer isso, mas ainda acho que o original é melhor, e melhor ainda quando é em livro. Na qualidade de professora de Literatura, claro que eu iria dar um conselho desses, mas como leitora eu recomendo Pássaros Feridos porque não é somente uma história de um padre e uma moça que se apaixonam (sim, resumindo a grosso modo, o tema é quase este), mas uma análise de diferentes sentimentos humanos que se desafiam e marcam profundamente a vida dos personagens: amor e interesse, paixão e celibato, verdade e segredo, simplicidade e ambição, enfim, um drama que perdura por gerações e cria finais felizes e infelizes.
E, para fechar a minha opinião, e também para dar uma água na boca sobre o livro - se bem que a minissérie é uma adaptação fiel do romance, não condeno quem quiser assistir - o trecho mais significativo da narrativa:

"O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando. No instante em que o espinho penetra não há consciência nele do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobre vida para emitir uma única nota. Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos. Compreendemos. E assim mesmo o fazemos. Assim mesmo o fazemos."

Triste isso, mas é verdade...
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Na biblioteca da Uniube tem alguns exemplares desse romance. Leiam, quando puderem. E não se esqueçam de separar alguns lencinhos...

Aula 19, ou: Cultura de novo, gente!

Depois de uma provinha básica, iniciamos um novo tema na aula de Fundamentos. Dessa vez, é sobre indústria cultural e cultura de massa. Ou seja, tudo sobre a formação do conceito de cultura que temos na atualidade. Não vou me estender muito aqui porque, obviamente, esse tema será melhor dissecado nas próximas aulas...

10/03/2006

Aula 18, ou: Nada a declarar

Como assim, nada a declarar? Simples, porque a aula de ontem foi PROVA, queridos. Foi sobre o livro Cotidianos Culturais, livro muito interessante sobre alguns fatos históricos e culturais de Uberaba. Bem, é isso, eu acho que fui bem... vamos ver.

Os seminários de Trep acabaram...

... por enquanto. Este mês tem mais, até lá o jeito é ler a nova lista de livros pedidas pelo professor André. Por enquanto é só, valeu a atenção...

10/01/2006

Aula 17, ou: Pausa para textos

Nessa aula sentamo-nos (palavreado difícil, não?) em grupos para discutir e logo depois apresentar alguns textinhos distribuídos pelo professor André. O meu grupo ficou com um texto da Marilena Chauí, sobre ideologia. Pontos interessantes da aula:
  • Integração: capacidade de ajustar-se à realidade, acrescida da capacidade de optar, cuja nota fundamental é a criticidades. É o homem sujeito.
  • Adaptação: é um aspecto passivo onde o homem não altera a realidade, muito pelo contrário, altera-se a si para adaptar-se, como uma débil ação defensiva; sacrificando imediatamente sua capacidade criadora, perde a capacidade de optar.
Bem, por hoje é só.

Aula 16, ou: Falando pouco, porém falando bonito

Nessa aula vimos um pouco sobre dialética, que, num sentido mais amplo, representa o confronto entre tese e antítese, resultando numa síntese - por vezes chamada de superação dialética. Também conversamos sobre o ato de sair de um contexto (emersão) para analisá-lo com mais profundidade do que quando estamos dentro do mesmo (imersão). Bem... é isso.